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Tania38

Tania38
Imaculada
Imaculada
Título: Vermelho Carmim
Autora(o): Tania Carvalho
Shipper: Kayo/Rebecca & Olivia/Elliot
Gênero: Policial com doses de romance e suspense
Censura: NC - 17
Terminada: não
Capítulos: Indeterminados
Beta - reader: Paula Bezerra





Um conto baseado nas séries para TV

Moonlight
&
Blood Ties




"Dedico esta história a minha Beta linda e amiga Paulinha,
por toda paciência e apoio ao longo desses meses."



Última edição por Tania38 em Seg 25 maio 2009 - 11:51, editado 4 vez(es)

Mãe Coruja

Mãe Coruja
Supervisora das Tentações
Supervisora das Tentações


Gostei do promo...rsrs viv

Aguardando o desenrolar... Wink

3Vermelho Carmim - Cap Dois e Três - Em 25/05 Empty Vermelho Carmim - Prólogo - Em 13/05 Qua 13 maio 2009 - 21:27

Tania38

Tania38
Imaculada
Imaculada
Prólogo
Verão de 1993


Passar alguns dias das minhas férias na casa de minha avó em Santa Bárbara, não era exatamente o programa ideal para uma garota de quatorze anos, mas eram os únicos dias que meus pais tinham pra viajar sozinhos.

Certo dia, levantei de madruga para beber água e vi minha avó descendo do sótão. Tentar descobrir o que havia nele era a coisa mais interessante desses dias. Escondi-me atrás da porta da cozinha e finalmente soube onde ela guardava a chave. Agora era só questão de tempo.

Na manhã seguinte minha avó teve que sair para fazer compras, fingi estar indisposta e fiquei sozinha em casa. Peguei a chave e subi as escadas, sentindo meu coração bater disparado, com minha consciência tentando me chamar a razão... Olivia, Olivia... Mas não adiantou. Abri a porta devagar e fui desvendando com um olhar curioso o grande mistério.

Vi alguns móveis antigos de um quarto de mulher e muitas caixas com objetos pessoais. Num canto do sótão um guarda roupa com lindos vestidos que pareciam da década de trinta ou quarenta, bem conservados mesmo depois de tantos anos. Fiquei meio frustrada porque aparentemente não havia nada ali que justificasse tanto segredo, quando um pequeno móvel coberto por um lençol branco me chamou atenção. Retirei o pano com cuidado e surgiu diante de meus olhos um lindo toucador com um enorme espelho e duas pequenas gavetas. Puxei o banquinho embaixo dele e me sentei. Havia uma linda escova de cabelos em cima do toucador e me vi tentada a pentear meus enormes cachos loiros ao tempo em que olhava meu reflexo no espelho.

Mas minha curiosidade era inquietante e abri as gavetas pra ver o que havia dentro. Numa delas descobri um pequeno livro de capa preta, e qual não foi minha surpresa quando ao abri-lo percebi se tratar de um diário, mas não pertencia a minha avó como pensei e sim a uma mulher chamada Marguerite. Esse era o mistério. Nunca tinha ouvido falar dela antes. Por que minha avó guardaria suas coisas? Só havia um jeito de descobrir. Eu teria que ler o diário.

Estava pra começar quando ouvi um barulho lá fora. Corri pra olhar pela clarabóia do sótão. Era o carro do tio Sam, irmão de meu pai e trazia minha avó junto com ele. Teria que adiar meus planos. Coloquei o diário na gaveta com o cuidado de cobrir novamente o toucador, tranquei a porta do sótão e corri escada abaixo. Precisava guardar a chaves antes que eles entrassem em casa. Em segundos estava de pé na sala tentando esconder minha respiração ofegante.

Meu tio estava com uma expressão triste e minha avó tinha os olhos cheios de lágrimas. Ela caminhou em minha direção e me abraçou por algum tempo e segurando meu rosto entre as mãos contou que meus pais sofreram um grave acidente de carro. Então eu compreendi que aquelas seriam as férias mais longas de minha vida.

4Vermelho Carmim - Cap Dois e Três - Em 25/05 Empty No aguardo... Qui 14 maio 2009 - 22:44

Andrea Lundgren

Andrea Lundgren
Imaculada
Imaculada
Hum, legal!
Aguardando a continuação... flower

Tania38

Tania38
Imaculada
Imaculada
Mãe, Andrea!
Muito obrigada, viu? Wink
Segue o próximo lá no tópico!
Bjos

Tania38

Tania38
Imaculada
Imaculada
Capítulo Um
Cuidado com o que você deseja
Verão de 2008
Meu nome é Olivia Carter. Os mais íntimos me chamam de Liv. Tenho 29 anos e sou escritora desde que me entendo por gente. Bem, tecnicamente sou escritora desde que me formei em letras, na UCLA em Los Angeles de onde saí há três anos, quando vim pra Nova York em busca de desafios para explorar melhor meu potencial como escritora, ou melhor, meu potencial pra me meter em encrencas, como o Dave, tenente do departamento de polícia de Los Angeles costumava dizer. Na verdade tenho que confessar. Meu nome é encrenca, afinal escrevo sobre histórias reais, assassinatos, escândalos políticos, guerras. Sou curiosa até demais e teimosa igual mula empacada. Quer combinação melhor? Ou pior? Isso vai depender do ponto de vista de cada um.
Atualmente tenho um contrato com a maior editora de Nova York, e ano passado eu fui indicada pela primeira vez ao Pulitzer1. Eu sei, não é pra qualquer um, mas estou batalhando muito pra chegar lá. Literalmente, porque tive de passar um tempo no meio de uma guerra, afinal se você quer escrever num livro que seu presidente criou uma teoria de conspiração envolvendo armas químicas que nunca existiram, para fomentar uma guerra que tinha como única finalidade garantir as reservas de petróleo do inimigo, você não pode ficar com o traseiro sentado na poltrona de casa vendo as notícias pela televisão.
Também abri mão de algumas coisas importantes, como minha vida pessoal, por exemplo. Vida pessoal. O que é mesmo que isso significava? Ah ta, lembrei! Tinha um relacionamento de quase dois anos com John Johnson, vulgo J.J, um brilhante e conceituado Consultor Financeiro, lindo, jovem, rico e definitivamente apaixonado por mim. O “senhor perfeito” em pessoa. Foi esse o apelido que minha melhor amiga deu pra ele. O que mais eu podia querer? Só que eu queira mais e John não se encaixava nos meus planos.
Hoje tenho meu próprio apartamento, um carro novo, dinheiro guardado, uma carreira em ascensão e estou sozinha, o que teoricamente é o melhor pra mim agora já que virei uma workaholic2. Isso eu to tentando mudar e até já programei minhas férias, aliás, serão as primeiras nesses três anos. Vou pro Canadá, especificamente Toronto. Algumas pessoas estão me perguntando, por que Canadá. Depois de três anos, o normal seria que eu fosse para algum paraíso tropical na América do Sul ou Caribe. Mas sabe aquela melhor amiga que falei? Seu nome é Rebecca Holden. É lá que ela mora. A gente sempre se fala por AIM, ou por telefone, mas tem muito tempo que não nos vemos.
Além do mais, Toronto é uma cidade linda! Não que eu já tenha estado lá, mas a Beck, é assim que eu a chamo, sempre me fala a respeito. Nós nos conhecemos na universidade, ela era mais velha do que eu dois anos, trabalhava no refeitório pra ajudar nas despesas em LA, onde foi estudar graças a uma bolsa que ganhou no curso de direito. Em seu último ano pegamos uma matéria em comum e foi o suficiente para descobrirmos muitas afinidades. Inclusive pro que não presta. Como, por exemplo, tomar um porre daqueles e acordar numa fraternidade só para garotos. Isso não consta oficialmente em nenhum dos meus registros e se alguém insistir eu nego até a morte.
Mas voltando a Beck. Cumplicidade é tudo! Só não nos parecemos muito no aspecto físico. Tenho cabelos bem loiros, enquanto que os dela são negros contrastando com seus olhos “claros”. Ela faz o tipo, mulherão, alta, sarada, enquanto eu sou do tipo comum. Dizem que sou bonita, mas eu não ligo muito pra isso. Claro que me cuido. Faço caminhadas, tenho uma alimentação saudável, mas é só. Barriga de tanquinho só com plástica. Detesto malhação. Enfim, estou animada com minhas férias. Quem sabe se não acabo vivendo emoções fortes em Toronto ou talvez um romance intenso de verão? Enquanto imaginava essas coisas ouvia no som do carro uma música que dizia: “cuidado com aquilo que você deseja, porque você pode conseguir”. Sinistro não? Mas eu não acredito nessas coisas. Mal sabia eu que iria passar a acreditar da pior maneira possível.

Tania38

Tania38
Imaculada
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Capítulo Dois
Instinto de Predador



Quarta - feira, 11 de Junho de 2008, 23h06min. Em algum lugar no centro de Toronto...
O cheiro fétido inundava o banheiro daquela espelunca abandonada. Não que isso incomodasse Elliot, porque estava acostumado a conviver com odores bem piores. Como o odor daquele verme predador, que suava feito um porco bem a sua frente. Um “agenciador” chamado Lee, conhecido no bairro por sua violência e por drogar e aliciar garotas quem ainda nem tinham completado a maioridade. Teve o desejo de esmurrá-lo assim que o prendeu ali, mas se ele sangrasse, o cheiro do sangue tão próximo iria atrapalhar agora, então recorreu a métodos mais arcaicos ainda. O cara se debatia de todas as formas enquanto ele enfiava sua cabeça com força dentro da privada. Deixava o infeliz imerso por alguns segundos naquela água imunda, levantando sua cabeça em seguida, e mal ele enchia os pulmões de ar, de novo, ia pra dentro da privada. Ele repetiu o gesto, várias vezes, enquanto perguntava sobre a garota morta há poucas horas. Até que percebeu que o tal sujeito já estava desesperado o suficiente pra falar. Ele o soltou para que recuperasse o fôlego, ficando entre ele e a porta de saída. O cara respondeu assustado, com um fio de voz, enquanto limpava o rosto com as próprias roupas e cuspia enojado tentando em vão se livrar do gosto dos detritos em sua boca.
- Pelo amor de Deus cara! Não sei nada sobre ela! Não era uma das minhas garotas. Ninguém toca nelas cara, só eu. Essas vagabundas às vezes tentam me passar pra trás e nessas horas elas tomam umas boas pancadas pra servir de exemplo. Mas é só!
- Só?
Era o que ele dizia como se fosse a coisa mais normal do mundo, espancar e prostituir meninas. Não que Elliot fosse melhor, querendo punir quem causou aquela morte, na verdade era puro egoísmo e senso de preservação. Algumas das prostitutas da região eram muito úteis pra ele, de fato elas eram a coisa mais próxima que ele tinha de um convívio social. Sem nomes, sem explicações, sem ninguém pra se importar com elas. Agora alguém havia chamado a atenção das pessoas para aquelas garotas e isso não era bom pra ele. Aquele porco sabia mais do que dizia, talvez precisasse de mais estímulo. Já ia recomeçar, quando ele pediu quase implorando pra que Elliot não fizesse mais e resolveu falar.
- Tem um cara estranho rondando a região. Apareceu há alguns dias e foi visto conversando com a garota morta. Não sei onde ele fica. Satisfeito? Já posso ir agora?
Satisfeito? Pergunta infeliz pra se fazer para um ser como ele. A resposta foi seca.
- Infelizmente pra você, receio que não.
Então ele começou a falar num tom debochado.
- Vai me mandar pra cadeia? Não vai funcionar. Eu chamo um bom advogado e saio em dois dias. Ninguém na polícia se incomoda com um simples “agenciador”. Esse é o sistema cara!
Ele estava certo, mas Elliot não costumava seguir o sistema e na vida uns dias são da caça e outros do caçador. Hoje era dia do caçador.
- Não pode sair.
- Por que não? O que vai ser agora?
- É hora do lanche.
- Ah cara! Você é louco. Não tem nada aqui pra você comer!
- Infelizmente pra você, receio que sim.
Foi então que os olhos de Lee se arregalaram e uma expressão de terror invadiu o seu rosto, quando ele viu a transformação. Numa fração de segundos o braço de Elliot cruzou o ar e suas unhas rasgaram o pescoço do infeliz. Pulou em cima dele e cravou as presas em suas entranhas, enquanto o erguia do chão. Seu grito foi sufocado pelo sangue em sua garganta e seu corpo se tremia em espasmos de dor, enquanto urinava em suas próprias pernas. Naquele instante Elliot não se sentiu diferente daquele verme predador em nada, porque em meio a tanta dor, ele só conseguia sentir prazer.

Tania38

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Imaculada
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Capitulo Três
Um abraço amigo
Quarta - feira, 11 de Junho de 2008.
O dia de viajar havia chegado para alívio dos meus amigos mais chegados, pois não teriam mais que me ouvir falar dessas benditas férias. Pura inveja. Mas o importante era não me esquecer de nada. Não ter plantas ou bichos em casa já ajudava bastante, mas tinha que congelar a comida, tirar o lixo, deixar a chave com a vizinha, para a faxineira que vinha duas vezes por semana e passar no banco. Já tinha me esquecido como é cansativo sair de férias. Horas depois estava a caminho do aeroporto. Tive sorte, o trânsito estava livre e o táxi chegou rápido. O embarque não demorou. A viagem foi tranqüila, apenas uma hora, e dormi boa parte do tempo.
Aeroporto Internacional de Pearson, 19h30min.
Na chegada, enquanto pegava as malas na esteira, olhava em volta ansiosa a procura de um olhar amigo, então eu a vi, próxima a porta automática. Beck tinha tirado o resto do dia de folga e foi me buscar como prometeu. Na verdade ela tirou uns dias de folga para me fazer companhia. Imagino como não deve ter sido difícil para ela conseguir isso, com o trabalho louco que ela tem. Com dificuldade, por causa das malas, consegui me desvencilhar das pessoas a minha volta e pude então correr para abraçá-la. No caminho pra casa de Beck colocamos as notícias recentes em dia.
Quando chegamos, tomar um banho e comer alguma coisa era tudo o que eu queria. Não tínhamos programado nada para a noite. Será que ela ia sair com o Dante? Foi quando perguntei sobre ele e seu olhar ficou triste. Eu sabia que as coisas não iam muito bem entre os dois, mas pelo visto, estavam piores. A maior parte da culpa era dele, mas ainda assim Dante Buzato era meu herói. Afinal, mesmo hoje em dia, não é fácil para um homem se relacionar com uma mulher moderna e independente, ainda mais quando essa mulher é durona, sabe usar uma pistola automática como ninguém, tem uma natureza de cão e uma habilidade visual pouco comum, que só eu e Dante conhecemos.
Beck é detetive da polícia de Toronto. Os problemas entre ela e Dante, começaram por causada de uma investigação que não terminou bem. Naquela época eles eram parceiros, e estavam investigando o caso “Target” sobre um perigoso assassino que matava suas vítimas com um único tiro na testa. Mas no dia da captura do bandido, Dante acabou sendo ferido. Não foi culpa de Beck, não diretamente, mas é que ela não seguiu o protocolo e mesmo prendendo o cara, e salvando várias vidas, um inquérito foi aberto, Beck foi responsabilizada e suspensa por alguns dias. O pior foi que Dante concordou com a punição.
Dante agora é chefe do Departamento de Polícia, ganhou a promoção após ter solucionado o caso “Target”. Beck é a melhor policial da corporação, mas depois do inquérito as pessoas começaram a colocar sua capacidade em dúvida, e ela podia suportar isso de todo mundo, menos do Dante. No fundo, no fundo, eu acho que ele só tem medo que ela se prejudique, mas saber que alguém com quem você se relaciona há quase três anos não confia em você é complicado. Eu me arrependi de ter perguntado sobre o Dante. Por fim a resposta veio curta e grossa.
- Não estamos mais saindo.
Mudei de assunto então, sugerindo algo para fazermos. E que programa melhor pra se fazer, quando se quer matar as saudades da melhor amiga, do que assistir um bom filme comendo pipoca com guaraná e dando umas boas risadas, lembrando das loucuras do tempo da faculdade? Essa foi a minha proposta para a qual ouvi um sonoro e divertido.
- SIM!

KristyAnne

KristyAnne
Senhora das Tentações
Senhora das Tentações
Taninha,

q ótimo que está postando aqui tb. Muitas das meninas não frequentam os outros portais.
Tô amando essa fic. Maravilhosa! Apesar de chegar atrasada, mas sempre tô lá pra me atualizar... rsrs

Bjão

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